terça-feira, 28 de setembro de 2010

NOTÍCIAS DA CIDADE - ESSE ANO O CICLISMO ANGRESE PASSOU MAIS UMA VEZ EM BRANCO.

FALA TOPEIRA!

POSTE ISSO NO SEU SITE:

ESSE ANO O CICLISMO ANGRESE PASSOU MAIS UMA VEZ EM BRANCO.

DEPOIS DE NO ANO PASSADO SEREM REALIZADOS EVENTOS BEM LEGAIS, COMO: CIRCUITO DE ESTRADA E DE MTB, ALÉM DE PASSEIOS CICLISTICOS E EVENTOS EM PARCERIA COM A S.E.L.(SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER), CHAMANDO A ATENÇÃO DAS AUTORIDADES PARA O CICLISMO DA CIDADE. ESSE ANO TIVEMOS BOAS CHANCES FIRMAR ESSA IDÉIA COM O TOUR DO RIO PASSANDO POR AQUI, O DIA MUNDIAL SEM CARROS, DIA DO MEIO AMBIENTE E OUTRAS DATAS QUE PODERIAMOS TER FEITO ALGO PELO CICLISMO ANGRENSE, AGORA COM O ANO ACABANDO FICO DESANIMADO. AGRADEÇO JOÃO CARLOS (DÉDI DA BIKE MANIA), HÉLIO SUR (SUR CICLE JAPUÍBA) E OS NOSSOS ATLETAS E AMIGOS QUE PARTICIPARAM DE EVENTOS DE GRANDE RENOME NACIONAL COMO O BIG BIKER E EVENTOS REGIONAIS COMO AS PROVAS QUE ACONTECERAM EM RESENDE, VASSOURAS, VALENÇA, CONSERVATÓRIA, ENTRE OUTRAS, SEMPRE REPRESENTANDO O MUNICÍPIO, E SE NÃO FOSSEM ELES ANGRA FICARIA TOTALMENTE EM BRANCO.

GRANDE ABRAÇO AOS AMIGOS E QUE 2012 SEJA DIFERENTE.

ALEX


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cem mil protestam contra energia nuclear na Alemanha

20/09/2010 - 05h09
Cem mil protestam contra energia nuclear na Alemanha

Por Fernanda B. Müller, da Carbono Brasil

Cerca de cem mil manifestantes contra a energia nuclear tomaram o centro de Berlim no sábado se mostrando insatisfeitos com o anúncio da Chanceller Angela Merkel da extensão da vida útil de usinas ao redor do país.

Os organizadores, grupos ambientalistas apoiados por partidos de oposição, programaram trens especiais e 150 ônibus que trouxeram manifestantes de todas as partes da Alemanha para a capital, segundo a AFP.

A coalizão de centro direita de Merkel declarou na semana passada que decidiu estender a vida de 17 reatores nucleares em uma média de 12 anos, sem consultar a câmara alta do parlamento onde não possui maioria desde maio.

Um dos organizadores da marcha de sábado, o grupo ambientalista BUND, disse que este foi apenas o início das manifestações, com outras marcadas para 6 de outubro em Stuttgart, 9 de outubro em Munique e 6 de novembro, contra a chegada de um carregamento de resíduos nucleares altamente radioativos, na região nórdica de Wendland.

“A demonstração de ontem foi apenas o início de um outono quente”, declarou o presidente da ONG Hubert Weiger.


(Envolverde/Carbono Brasil)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

RIO GRANDE DO SUL DANDO EXEMPLO

http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/zhdinheiro/19,0,3004398,Gauchos-rejeitam-instalar-usina-nuclear-no-Estado.html

Energia | 13/08/2010 04h27min

Gaúchos rejeitam instalar usina nuclear no Estado

Estudo do governo federal avaliará possibilidade de construir novas unidades geradoras no país

Marta Sfredo | marta.sfredo@zeohora.com.br

Por motivos diferentes, técnicos, empresários e ambientalistas do Rio Grande do Sul resistem à possibilidade de instalação no Estado de uma usina nuclear, em estudo pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Eletronuclear. Do ponto de vista econômico, o argumento é de que faz mais sentido aproveitar o carvão abundante no Estado, enquanto do ambiental e científico a objeção é relativa ao risco de acidentes e do manejo de resíduos.

Tanto a EPE quanto a Eletronuclear informam que o levantamento de áreas que podem receber usinas nucleares, no Rio Grande do Sul e em outros oito Estados, anunciado ontem em ZH, deve começar dentro de algumas semanas. A justificativa para a avaliação do potencial nuclear é a possibilidade de esgotamento do potencial hidrelétrico. O que ajudou a reabilitar essa alternativa de geração de energia foi o fato de que a geração de gás carbônico, vilão do efeito estufa, é zero.

A Secretaria de Infraestrutura, diz o assessor técnico Wagner Kaehler, não foi consultada sobre o início do estudo. E tampouco se entusiasma:

– É mais caro implantar uma central nuclear do que desenvolver recursos que temos por aqui, como o carvão. Mesmo com o controle, o risco persiste.

Para o coordenador do Grupo Temático de Energia da Fiergs, Carlos Faria, embora possa representar um investimento, uma usina nuclear embute o desafio da administração dos resíduos radioativos e do enriquecimento do urânio. Mesmo tendo jazidas, o Brasil seria obrigado a fazer o enriquecimento no Exterior, sob pena de se transformar em outro Irã – alvo de sanções econômicas causadas pelo programa nuclear.

Brasil tem opções, apontam especialistas

Embora já tenha abrandado sua oposição à aplicação em energia atômica, o físico nuclear Cesar Augusto Zen Vasconcellos, ex-pró-reitor de pesquisa da UFRGS, também prefere outras formas de geração.

– Apesar de as usinas estarem em um estágio de controle muito mais avançado do que no passado, seria melhor esgotar as alternativas. Outros países não têm, mas o Brasil pode desenvolver outras formas de energia. Os riscos diminuíram bastante, mas se ocorre um acidente de grandes proporções, repercute por centenas de anos – pondera o físico.

E nem o argumento da redução do efeito estufa comove Millos Stringuini, consultor ambiental com pós-doutorado em Planejamento e Administração Ambiental, professor da Universidade de Liège, na Bélgica:

– É uma loucura, um absurdo. O Rio Grande do Sul não precisa de usina nuclear. Temos parques eólicos, energia fotovoltaica (solar). Mesmo o tratamento de rejeitos que resulta em material teoricamente sem carga tem problemas. Há pouco, a Noruega processou a Irlanda porque encontrou resíduos no seu bacalhau.

ZERO HORA


============
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo." Tolstoi.
http://esferaradioativa.blogspot.com/
twitter: @guileonardi - http://twitter.com/guileonardi

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

9 º ENCONTRO NACIONAL DE CICLOTURISMO E AVENTURA

9 º ENCONTRO NACIONAL DE CICLOTURISMO E AVENTURA

Cicloturistas, preparem-se para o evento mais importante do ano! Serão quatro dias de imersão no mundo das viagens de bicicleta, com passeios, palestras, cursos e ainda lançamento de produtos e livro.

O Clube de Cicloturismo, que em 2011 vai completar dez anos de fundação, vê com entusiasmo o crescimento da atividade no país. Com cerca de 15 mil cadastrados, de todos os estados do Brasil, a entidade vem mostrando que viajar de bicicleta é uma opção de turismo que alia liberdade, esporte e cuidado com o ambiente. O cicloturista busca ainda, conhecer mais a fundo os locais onde passa, aproveitando o máximo da cultura, gastronomia, natureza e principalmente o contato com as pessoas.

Para o evento são esperadas entre 100 a 150 participantes, de diferentes estados. A faixa etária que costuma comparecer ao Encontro também é bem variada, desde crianças com os pais até cicloturistas na terceira idade.

Além de passeios de bicicleta, os Encontros contam com uma forte programação de palestras e cursos, com cicloturistas experientes em várias áreas. Os temas abordarão desde mecânica de bicicleta, fotografia em viagens, até os depoimentos de viagens incríveis, como a de Rafael Limaverde, que fez a volta na América Latina, durante mais de dois anos. Rafael fará também o lançamento do livro que resultou desta viagem: "Pelos Caminhos de Nuestra América - uma pedalada poética pelos confins do continente".

O evento foi escolhido para a marca AraraUna fazer o lançamento de seu novo produto, o alforje impermeável. Os participantes poderão testar os alforjes e concorrer a um sorteio.

A cada ano o Encontro de Cicloturismo é realizado num local diferente, sempre em regiões que tenham belas paisagens e estradinhas de terra tranqüilas para se pedalar. O local escolhido este ano foi o Parque Náutico Jaguara, que fica a beira de uma das represas de Furnas, na divisa entre Minas e São Paulo.

Já estão inscritos participantes de Goiás, Distrito Federal , Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraná, Rio Grande do Sul, além de Minas Gerais e São Paulo. Conheça cicloturistas de todo o Brasil!

As vagas são limitadas. As inscrições encerram-se dia 01 de outubro e são feitas exclusivamente pela internet.

Evento:

9 º ENCONTRO NACIONAL DE CICLOTURISMO E AVENTURA
Público: Todos os interessados em saber mais sobre bicicleta e viagens
Quando: de 09 a 12 de outubro de 2010
Local: Parque Náutico Jaguara, Sacramento MG (www.parquenauticodejaguara.com.br
)
Informações e incrições: www.clubedecicloturismo.com.br
Atenção: inscrições somente até 01 de outubro

PROGRAMAÇÃO - 4 DIAS:

Sábado - 09/out

8:00 Confirmação das inscrições (feitas somente pela internet até 01/10)
8:30 Encerramento da confirmação e concentração para o passeio
9:30 PEDALADA por estradas de terra (±20km) - dificuldade média, ritmo leve
14:30 Mini Curso "MANUTENÇÃO DA BICICLETA EM VIAGEM" por Fábio Eduardo da Silva
- Professor de Física e Administrador, natural de Bauru interior de SP. Iniciou-se no cicloturismo em 1994. Viajou de Curitiba à Florianópolis pelo litoral, o interior e as serras de SC, Estrada Real, Litoral do ES e RJ, Chapada dos Guimarães, Pantanal, Argentina e Uruguai.
20:00 Palestra "ORIGEM E EVOLUÇÃO DE UM CASAL DE CICLISTAS" por Roberto Cruz e Angela Sibinel
Ângela Sibinel, Administradora e Executiva Publica, casada com Roberto Cruz, Economista e Professor Universitário, praticam o cicloturismo desde 2007 e somam em suas jornadas ciclísticas o Circuito Vale Europeu, Caminho da Fé, Caminho da Luz, Chapada Diamantina, Circuito das Águas e Montanhas Mágicas de Minas Gerais, Serra da Canastra – MG.

Domingo - 10/out

8:30 PEDALADA por estradas de terra (±30km) - dificuldade média-alta, ritmo leve
14:30 Mini Curso "FOTOGRAFIA PARA VIAJANTES" por Walter Magalhães
- Analista de Sistemas e Fotógrafo. Pratica o cicloturismo desde 1991, tendo pedalado mais de 6.000Km em viagens de bicicleta. Viajou pela França, Argentina, Chile, Espanha (incluindo o Caminho de Santiago de Compostela) e Estrada Real. (www.waltermagalhaes.com)
20:00 "AMERICA LATINA - PROJETO BICICLETA PELO MUNDO" por Rafael Limaverde
- Artista Plástico e ilustrador de livros infantis. Paraense de nascença e cearense de coração. Leitor assíduo das poesias escritas nas estradas. Explorador de boas estórias e sorrisos. Colecionador de amigos, alegrias e saudades. Apaixonado pela América Latina, continente de dores e delícias. (www.bicicletapelomundo.com.br)

Segunda - 11/out

8:30 PEDALADA por estradas de terra (±30km) - dificuldade média-alta, ritmo leve
14:30 Palestra "BICICLETA VIROU NEGÓCIO" por Thais de Lima
- há dois anos ciclista por paixão e há um por profissão, agora a bicicleta virou trabalho... e também negócio! Em 2008, Thais de Lima criou a personagem Mulher de Ciclos, por meio da qual conta suas aventuras sobre duas rodas, e em 2010 fundou a LEAD Esporte, Cultura e Mobilidade, empresa dedicada à viabilizar ações e projetos relacionados ao uso da bicicleta, e oferecer estratégias de comunicação e marketing especializadas para o segmento. (www.mulherdeciclos.com)
20:00 Palestra "NOVA ZELÂNDIA: O SONHO DE UMA VIAGEM DE BICICLETA" por Paulo Roberto Cunha
- Mestrando em Ciência Ambiental - USP. Advogado especializado em direito ambiental. Montanhista desde 1996, realizou diversas travessias pelo Brasil e, no Chile, esteve na Cordilheira dos Andes e no Parque Nacional Torres del Paine. Iniciou-se no cicloturismo em 2004, com destaque para as viagens feitas na Serra da Mantiqueira e nas Serras Gaúchas e Catarinenses. Utiliza a bicicleta como meio de transporte em São Paulo. (www.viagensdepaulopom.blogspot.com)

Terça - 12/out

9:00 Palestra "DICAS, MACETES E SEGREDOS PARA UMA BOA VIAGEM DE BICICLETA" por Eliana Garcia e Rodrigo Telles
Eliana Garcia - É Bióloga e educadora ambiental. Iniciou no cicloturismo 1988. Já percorreu mais de 20 mil km em viagens de bicicleta, destacando-se: Expedição Parques del Sur (4200km pelo Chile, Argentina, Uruguai e Sul do Brasil), Expedição Titicaca (Peru e Bolívia) além de inúmeras viagens por mais de quinze estados do Brasil. É fundadora e diretora do Clube de Cicloturismo do Brasil, autora do Manual de Dicas para Cicloturistas de Primeira Viagem.
Rodrigo Telles - É Engenheiro Elétrico e montanhista. Responsável pela criação e manutenção do site do Clube de Cicloturismo. É colunista da Revista Pedal. Realizou diversas viagens de bicicleta desde 1998, destacando-se: Expedição Titicaca (Bolívia e Peru), Sertão Nordestino, Serra da Canastra (MG), Terra Ronca, Chapada dos Veadeiros e Litoral Cearense. É fundador do Clube de Cicloturismo do Brasil e diretor da União dos Ciclistas do Brasil (UCB).
Rodrigo e Eliana dedicam-se desde 2003 a Arara Una Equipamentos para Cicloturismo (www.ararauna.esp.br)
12:00 Encerramento do Evento

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O que acontece com uma usina nuclear após seu fechamento?

O que acontece com uma usina nuclear após seu fechamento?


Ter, 14/Set/2010 00:00 Energia


Visitar o interior de uma usina nuclear inativa permite ir além do alerta contra a radioatividade criada por lobbies, ecologistas e a ciência, e nos coloca de frente para uma pergunta poucas vezes respondida: o que acontece realmente após seu fechamento?








Por Agência EFE
Do reator nuclear restam apenas algumas canalizações e um buraco de grandes dimensões
"Proibido beber, comer, fumar, urinar e defecar na zona controlada", diz o cartaz que dá as boas-vindas ao grupo de visitantes nos vestiários da usina de Chooz A, no noroeste da França.
Chooz A é um dos exemplos pioneiros de usinas que estão sendo totalmente desmontadas na Europa. Atualmente, há 145 reatores nucleares operando no continente e 74 fechados, dos quais 69 estão sendo desmontados, dois estão completamente desmantelados e três no estado que se conhece como fechamento seguro.

"O desmantelamento de uma usina nuclear é uma obra de grande envergadura que põe a toda prova a capacidade tecnológica de um país", disse à Agência Efe Carlos Pérez Estévez, diretor da Vandellòs I (Tarragona), a única usina espanhola que começou a ser desmontada.
"Você está entrando em área controlada"

Todos os trabalhadores se cobrem da cabeça aos pés para se proteger da radioatividade
Após seu fechamento em 1989 por causa de um incêndio - considerado o incidente nuclear mais grave ocorrido na Espanha -, o desmantelamento de Vandellòs I começou em 1990 sem data clara de finalização, já que somente em 2028 serão iniciados os trabalhos finais para desmontar o reator, após 25 anos em estado de latência.
No total, são necessárias mais de quatro décadas de desmantelamento para uma unidade construída em cinco anos.

De volta aos vestiários da Chooz A, vários homens conversam com naturalidade com seus companheiros de trabalho antes de atravessar a barreira que separa a "zona limpa" da restrita, uma cena que seria cotidiana se não fosse por estarem usando cuecas, pantufas de papel e uma valise laranja com o sistema de respiração de emergência.

Os celulares têm que ficar do lado de fora – são estritamente proibidos dentro das instalações –, assim como o resto dos objetos pessoais, inclusive os brincos, se forem grandes, já que "como não se pode cobri-los, se houver algum problema teríamos que fundi-los, mesmo que tenham sido de sua avó", explica o guia.

Do lado de dentro, é preciso se cobrir dos pés à cabeça com uma camiseta, um par de meias soquetes, luvas, um calçado especial similar a uma mistura entre sandálias esportivas e tamancos e um macacão de corpo inteiro. Tudo muito branco, salvo o capacete amarelo-limão.
Apesar de tal desdobramento, Pérez Estévez assegura que, na realidade, "o principal risco que existe em um desmantelamento são os acidentes, já que se trabalha com materiais a alturas consideráveis e se realizam demolições".

Escombros e resíduos radioativos
Uma vez abertas as portas da cabine de despressurização - o interior da central é isolado a vácuo para evitar que a radioatividade saia em caso de escapamento -, o grupo de visitantes caminha por um túnel que penetra nas instalações, separadas da superfície por uma rocha cuja grossura oscila entre 20 e 60 metros.
A primeira sala abriga a profunda piscina na qual se armazenava o combustível, onde vários trabalhadores cortam peças metálicas em pequenos pedaços que depois serão classificados para seu tratamento.

O visitante tenta encontrar sem sucesso provas visíveis da radiatividade, mas não há nenhum rastro. Nem do reator, pois onde antes se encontrava o poderoso núcleo da usina, agora não resta mais que um grande orifício retangular.

Até o momento, em Chooz A foram geradas 985.400 toneladas de escombros, das quais 81% não tinham nenhum tipo de radioatividade, enquanto 19% restante (cerca de 185.400 toneladas) precisaram de um tratamento ou armazenamento especial.
Destas últimas, 300 toneladas correspondem a um nível alto de radioatividade e de "longa duração" (cuja radioatividade perdura por mais de 300 anos), ou seja, precisam de um "depósito geológico profundo" permanente.

O caso de Vandellòs I é diferente. Embora os resíduos de alta radioatividade tenham sido transferidos para a França no início da desconstrução, boa parte dos de nível médio e baixo permanecem na usina em estado de latência, com o que se procura aproveitar a diminuição natural de sua radioatividade.

Mais de US$ 270 milhões serão necessários para realizar a fase final da desmontagem (desmantelamento da gaveta do reator e suas estruturas internas), que se somarão aos cerca de US$ 10 milhões que custou o desmantelamento do Nível 2 e aos quase US$ 4 milhões anuais que serão destinados para manter a latência durante os próximos anos.

Os planos para Chooz A e Vandellòs I preveem a reutilização dos terrenos para uso industrial.
Um responsável da Chooz A destaca a importância da reciclagem dos materiais da usina nuclear, que se submetem a limpezas exaustivas para eliminar o menor rastro de radioatividade e outra contaminação deles, embora acrescente, brincando, que não resta outra coisa "a fazer com eles do que facas e garfos".

Fonte: Agência EFE